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sexta-feira, 22 de junho de 2018

A Marina da Vila Franca do Campo, o porto que a "engoliu" e os "milhões" que todos os "autarcas" quiseram ver "passar".





Kudos para o autor das fotos, cuja identidade desconhecemos.
  

domingo, 31 de agosto de 2014

Praia da Amora II - Ponta Garça - Açores (Azores)

Algures no extremo nascente da Ponta Garça, no inicio do trilho dirigido à Ribeira Quente, existem duas praias - às quais chamarei aqui "Amora I" e a "Amora II".
Na opinião do "escriba" deste canto,  a II é um dos recantos naturais mais interessantes da ilha
, com contrastes cromáticos que só se encontram nesta zona sujeita às mais recentes erupções vulcânicas dos Açores.
A "Amora I" é a mais proxima de Ponta Garça e a maior - mas teve acesso interrompido no ano passado, devido a derrocadas no atalho. A "Amora II", aqui mais representada, é mais longe e mais pequena ... e encaixada numa pequena baia de ambiente quase privado.









A pedra-pomes da falésia, contrastando com o verde da faia e incenso, com o negro esverdeado do basalto e com os tons de azul do mar e céu, dão a este espaço alguns lampejos de "Éden".




Ao fim da tarde, no regresso à Ponta Garça, os contrastes e reflexos luminosos são fortíssimos. Assim como forte é a memória que fica do local e vontade de lá voltar, como que de ritual se tratasse.





A "Amora I", já ao fim do dia.




Outras passagens pela Praia da Amora:
http://flaviusvb.blogspot.pt/2008/08/trilho-da-praia-da-amora-ponta-garca.html

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Vila Franca do Campo - Açores 2014 (Azores)

Vista da ermida de Nossa Senhora da Paz - e doutros cantos.




Primeira capital da Ilha (até ao terramoto/subversão de 1552) e Vila com posição importante ao longo dos séculos no contexto social e económico insular.

Desse cataclismo destruidor, poucos sinais ficaram - a não ser a ideia de que a vida (aqui ou noutro sitio qualquer) contem riscos, incluindo naturais.
http://www.cvarg.azores.gov.pt/noticias/Paginas/cms_125_Investigadores-reconstituem-a-historia-da-destruicao-de-Vila-Franca-do-Campo-484-anos-depois-da-tragedia.aspx



A marca de Vila Franca é o seu Ilhéu. E, se calhar, foi o abrigo náutico que se conseguia à volta  deste Ilhéu que fez com que se tornasse a primeira aglomeração urbana importante nesta ilha. Com o passar to tempo essa valência perdeu para a concorrência - mas ficou o símbolo e o exotismo geológico que atrai "multidões" em tempo de recreio.
 

 
Vila Franca sofreu alterações significativas nas últimas décadas. Os "genes" e sinais de proximidade rural foram sendo sobrepostos com sinais de cosmopolitismo, possível com a onda dinheiro da União Europeia disponível para organismos públicos e com o acesso quase ilimitado ao crédito bancário por parte da Autarquia, do Governo e, também, de alguns particulares. Em consequência dessa inédita (e quiçá perigosa) fartura, apareceu o complexo da Vinha da Areia (Aquaparque e piscina coberta), o porto de recreio (Marina), o novo porto de pesca, o molhe de protecção dos dois portos (de pesca e marina), o "Açores Arena" e urbanizações confinantes, a nova "Via-Rápida  / SCUT" e outros de menor relevância.

 


Os espaços rurais e a vida dependente da agricultura/fruticulta, nomeadamente a banana, a vinha e o ananás foram cedendo lugar à vida dependente (funcionalismo, e dinheiro, público), promovida e expandida pelo Estado/Governo Regional/Autarquia após a integração Europeia. Os sinais da gráfica urbana dirigiram-se, consequentemente, para o lazer, entretenimento, veraneio e alguma exibição, sobrepondo-se aos símbolos das passadas valências e autonomia local.

 
Vila Franca sofreu alterações significativas nas últimas décadas. Os "genes" e sinais de proximidade rural foram sendo sobrepostos com sinais de cosmopolitismo, possível com a onda dinheiro da União Europeia disponível para organismos públicos e com o acesso quase ilimitado ao crédito bancário por parte da Autarquia, do Governo e, também, de alguns particulares. Em consequência dessa inédita (e quiçá perigosa) fartura, apareceu o complexo da Vinha da Areia (Aquaparque e piscina coberta), o porto de recreio (Marina), o novo porto de pesca, o molhe de protecção dos dois portos (de pesca e marina), o "Açores Arena" e urbanizações confinantes, a nova "Via-Rápida  / SCUT" e outros de menor relevância.

Apesar da onda de transformação das últimas duas décadas, ainda persistem alguns dos "genes" dos últimos dois séculos. As indústrias conserveiras (apesar do novo porto) e de cerâmica desapareceram, assim como a maioria das vinhas, mas mantém-se ainda presença visível de plantações de banana e estufas de ananás.



A melhor vista da Vila é daqui: da ermida de Nossa Senhora da Paz.



 Junto à Marina está a "Praia das Francesas", ou da "Vinha da Areia", onde confluem a maioria daqueles que deste concelho, ou doutras paragens, desejam torrar ao sol e com tempero salgado.
O “Aquaparque”, a funcional parcialmente, ainda atrai muita rapaziada. Apesar do sufoco financeiro desta autarquia
(dívida), espera-se que este não seja o seu último ano de vida.