sexta-feira, 2 de julho de 2010

J. Kenneth Galbraith - The Great Crash of 1929

Aqui seguem mais alguns excertos do livro acima indicado:

«Booms (explosões artificiais de procura ou de preços), note-se, não são travados antes de terem começado. E depois de começarem o acto (de travagem) aparecerá sempre, como aconteceu aos assustados homens da Direcção da Reserva Federal em Fevereiro de 1929, como uma decisão a favor do imediato e contra a morte futura. Como já vimos, a morte imediata não tem apenas a desvantagem de ser imediata mas também a de identificar o executor.(TGC-JKG-pp206)

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Em 1929 o Professor Dice (Charles Amos) observava: As pessoas comuns acreditam nos seus líderes. Nós já não olhamos para os capitães da indústria como engrandecidos bandidos (Rober Barons). Não temos ouvido a sua voz no rádio? Será que não estamos familiarizados com os seus pensamentos, ambições e ideais, tanto que eles no-los expressaram quase como se o comunicassem a um amigo? Esse sentimento de confiança é essencial para um boom.

Quando as pessoas estão cautelosas, questionadoras, misantropas, suspeitosas ou serenas são imunes ao entusiasmo especulativo. (TGC-JKG-pp187 / 8)
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As organizações reguladoras, como as pessoas que as integram, tem um marcado ciclo de vida. Na juventude são vigorosas, agressivas, evangelistas, até mesmo intolerantes. Mais tarde elas amaciam e, em idade avançada - depois de uns 10 ou 15 anos - tornam-se, salvo algumas excepções, ou em braço armado da industria que regulam ou em estruturas senis.»

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