A questão, parece-me, é outra.
Vara não deve nada do que é presentemente na banca à banca. Deve-o apenas ao currículo partidário e governativo. Ele e outros, de outros ou do mesmo partido. Assumir isto, os tais extraordinários accionistas assumirem isto, representa uma mudança de paradigma relativamente ao maior banco privado português - e, por tabela, ao sistema bancário nacional -, já que a CGD faz, por natureza, parte do bolo repartível entre o "centrão" mais um: o PP depois da reciclagem no governo. As últimas desvergonhas perpetradas pelas derradeiras administrações do BCP, nas quais só agora Constâncio reparou, autorizaram o avanço das patrulhas partidárias. Uma carreira puramente partidária, boa, má ou assim-assim, passou a ser mais cotada do que uma carreira exclusivamente ao serviço da gestão bancária. A culpa é de Armando Vara? "
Post de: Portugal dos Pequeninos - Publicada por João Gonçalves em 27.12.07
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