Vila Franca do Campo - Marginal e Ilhéu
Desde à muito que me questiono acerca da razão porque aqui veio parar a estátua do Infante D. Henrique. Bem sei que esta foi a primeira Capital da Ilha e que o Infante morreu quando a Ilha já estava ocupada (1460). Todavia a estátua é bem posterior a essa data e teria cabimento em qualquer outra cidade do arquipélago.
Segundo consta, esta estátua do Infante D. Henrique, de José Simões de Almeida (sobrinho) (1880-1950), foi inaugurada em 1932, para comemorar os 500 anos da chegada dos portugueses ao Arquipélago dos Açores, mais precisamente a Santa Maria e a São Miguel, em 1432.
Não sei se por acidente ou não, o passeio marginal à praceta onde está a ermida de S. Pedro Gonçalves (patrono dos pescadores) e se encontra a estátua, está profusamente preenchido com símbolos da Ordem de Cristo (de alguma forma a metamorfose da Ordem dos Templários, em Portugal). Será que a actual representação dessa Ordem (re-metamorfoseada ou não) se encontra em Vila Franca? Será que os Condes locais (ausentes) foram os titulares dessa representação?
Ainda não começou a
estação dos dias quentes e longos mas já se nota diferença na luz e cores
da orla marítima de Vila Franca. Já se nota o cheiro ao "sargaço" e
já apetece começar a "arejar" as "ferramentas" náuticas e
de pesca.
Vila Franca pode até ser tão marítima como qualquer outra vila insular mas ... tem uma "mística" própria; tem uma mistura de urbano e profissional com o lúdico e com espírito de aventura. Não sei se esta imagem de liberdade e fusão com o mar resulta da tradição das crianças, das que constroem os seus "kayakes"/"chatas" e se aventurarem a atravessar o canal do Ilhéu; se das habituais narrativas de tasca associadas a aventuras inéditas típicas de marinheiros. A verdade é que a zona portuária da "Vila", apesar das enormes alterações ocorridas nos últimos 20 anos, continua ocupada e viva, mesmo e apesar do encerramento da fábrica de conservas da Corretora.
Vila Franca pode até ser tão marítima como qualquer outra vila insular mas ... tem uma "mística" própria; tem uma mistura de urbano e profissional com o lúdico e com espírito de aventura. Não sei se esta imagem de liberdade e fusão com o mar resulta da tradição das crianças, das que constroem os seus "kayakes"/"chatas" e se aventurarem a atravessar o canal do Ilhéu; se das habituais narrativas de tasca associadas a aventuras inéditas típicas de marinheiros. A verdade é que a zona portuária da "Vila", apesar das enormes alterações ocorridas nos últimos 20 anos, continua ocupada e viva, mesmo e apesar do encerramento da fábrica de conservas da Corretora.
Desde à muito que me questiono acerca da razão porque aqui veio parar a estátua do Infante D. Henrique. Bem sei que esta foi a primeira Capital da Ilha e que o Infante morreu quando a Ilha já estava ocupada (1460). Todavia a estátua é bem posterior a essa data e teria cabimento em qualquer outra cidade do arquipélago.
Segundo consta, esta estátua do Infante D. Henrique, de José Simões de Almeida (sobrinho) (1880-1950), foi inaugurada em 1932, para comemorar os 500 anos da chegada dos portugueses ao Arquipélago dos Açores, mais precisamente a Santa Maria e a São Miguel, em 1432.
Não sei se por acidente ou não, o passeio marginal à praceta onde está a ermida de S. Pedro Gonçalves (patrono dos pescadores) e se encontra a estátua, está profusamente preenchido com símbolos da Ordem de Cristo (de alguma forma a metamorfose da Ordem dos Templários, em Portugal). Será que a actual representação dessa Ordem (re-metamorfoseada ou não) se encontra em Vila Franca? Será que os Condes locais (ausentes) foram os titulares dessa representação?
Embora as grandes
empresas marítimas de exploração ou corso à muito tenham terminado, a Vila
foi-se adaptando aos tempos que corriam. No século passado aportavam por ali as
atuneiros da corretora e, no século XXI, apareceu uma excelente marina de
recreio, associada a uma unidade hoteleira, a um "aqua-parque" e à
"Praia das Francesas".
Os "kayakes" e
"chatas" da Vila mantêm o seu poiso próprio junto ao antigo Forte mas
parece que algumas lanchas baleeiras do Pico vieram invernar a esta marina.
Felizmente ainda alguns
sinais do antigo ambiente urbano da vila ainda resistem à saga transformadora
dos "subsídios" da Europa.
"Açor-Arena" - Mais uma obra fruto da
grandiosidade de espírito e acção de titular de cadeira autárquica. Inaugurada
com pompa e circunstância e explorada enquanto houve meios públicos (e crédito) abundantes, encontra-se em fase
de "repouso". Espera-se que não seja uma "reforma compulsiva", com aquela a que
foram obrigados muitos dos que participaram na sua construção.
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