Tem sido um privilégio viver nesta zona da ilha de S. Miguel.
Oxalá o Livramento, S. Roque, Fajã de Baixo, Calheta e Lagoa continuem a oferecer condições para, em segurança, fruir este ambiente costeiro e suburbano, sem a pressão demográfica com que alguns tentam carregar-lhe.
È um facto que a urbanização sempre trouxe vantagens para a civilização e actividades humanas. Todavia essa valia, em cada local e contexto, tem o seu ponto de equilíbrio. Uma vez ultrapassado significativamente, os prejuízos resultantes dos excessos, nem num par de gerações se pagam e ainda menos se corrigem.
Há quem defenda que esta vertigem de concentração poderia ser mitigada com o que chamam de “Plano Regional de Ordenamento do Território”, que orientando também a distribuição do investimento publico, orientaria a distribuição das ocupações/emprego e, consequentemente, da fixação da população. Todavia, consta que esse plano foi iniciado nos primórdios dos anos 80, revisto várias vezes, nunca aprovado e ainda menos publicado. Há quem defenda que quando o for, na melhor das hipóteses, será inútil.
Oxalá o bom senso penetre neste regime de governação e administração democrática e que ilumine aqueles que decidem, aqueles que escolhem quem decide e aqueles que, podendo ser escolhidos para decidir bem, não se tem chegado à frente.
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