Na costa sul da Ilha de
S. Miguel, em frente da Vila Franca do Campo, a 500 m da costa e 1000 e
poucos do porto, encontram-se os restos de vulcão marinho, e cratera inundada,
a que se dá o nome de Ilhéu de Vila Franca.
Desde o início da colonização (à 5 séculos) que é referido em “crónicas”, tendo passado por detalhe estranho na costa a local de abrigo náutico, a zona de pastoreio ou de plantação de vinhas (privado até aos anos 80). Chegou aos dias de hoje como local de recreio e lazer público.
Cada locais tem os seus exotismos
de lazer mas para quem gosta de mar e de natureza dificilmente encontra
algo tão marcante como este minúsculo vulcão marinho. Desde o início da colonização (à 5 séculos) que é referido em “crónicas”, tendo passado por detalhe estranho na costa a local de abrigo náutico, a zona de pastoreio ou de plantação de vinhas (privado até aos anos 80). Chegou aos dias de hoje como local de recreio e lazer público.
Embora a travessia de
barco se faça em poucos minutos, esta é realizada num único barco com
autorização para lá acostar e consequentemente, as filas de espera no mês de Agosto
podem existir.
Presentemente as visitas diárias estão limitadas através do número de passagens vendidas: 400 pessoas diárias; crianças incluídas.
Presentemente as visitas diárias estão limitadas através do número de passagens vendidas: 400 pessoas diárias; crianças incluídas.
As "golas", fendas na parede da cratera que permitem a passagem de água do exterior para o interior da cratera, são uma das curiosidades que alimentam o imaginário de muitos. A que fica junto ao areal é aquela que, sem grande perigo, maior animação proporciona.
O exterior do Ilhéu tem grande declive e águas profundas. Mas a trasnparencia da água a a riquesa da vida subaquatica local convidam ao mergulho - e conferem à visita uma certa dose de adrenalia.
Como espaço descolado da costa e, por enquanto, protegido pelo Governo, a pressão humana sobre a vida animal aqui é reduzida. Assim, estes caranguejos fidalgos (Grapsus adscencionis) proliferam e espreitam das fendas da rocha, pastando tranquilamente os musgos que aqui crescem.
Este Ilhéu não é só
espaço de solário, banhos salgados, conversa e caranguejos; a geologia exótica
reclama claramente a atenção. As formas que o mar bravio de inverso esculpiram
nestes piroclástos consolidados podem transportar a imaginação para as origens
destas ilhas e para fenómenos telúricos que só são confortáveis de se ver ao
longe (no tempo ou no espaço).
À alguns anos atrás quem quisesse
vir ao ilhéu em barco próprio não tinha especial impedimento.
Presentemente esses movimentos são vigiados e impedidos. Mesmo assim,
todos se aproximam para ver, ou sentir, o "microclima".
O vai e vem do antigo "barco do Cafua" continua de hora a hora ou consoante a concentração da procura.
Após algumas horas a
torrar ao sol descoberto e salgado do Ilhéu, começa o cálculo acerca da melhor
hora para o regresso. É que as multidões costumam comportar-se como os bandos de
pombos: quando meia dúzia decide sair, os outros copiam-lhes os movimentos.
Resultado: congestão no cais e espera de lugar no barco.
Praia da Vinha da Areia (ou das Francesas), e Aquaparque, junto da entrada do porto.
De regresso ao porto de Vila Franca, já com o céu coberto. Após um dia de sol directo, um pouco se sombra não sabe mal.
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